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A estrutura econômica e financeira do planeta está completamente interligada, os problemas sociais e econômicos não são mais localizados, as transações ocorrem em maiores volume, quantidade e rapidez. As empresas tem um raio de ação muito maior e abrangente do que em qualquer época. No ramo contábil há um enorme esforço para que todos falem a mesma linguagem, adotem o mesmo procedimento e obedeçam aos mesmos critérios, para ser usada apenas uma linguagem de negócios. Nesse sentido, a contabilidade caminha para uma única forma de apresentação. Todos esses esforços tem um objetivo: fazer com que qualquer pessoa em qualquer parte do mundo seja capaz de analisar de forma consistente os dados e informações financeiras da empresa, permitindo assim a possibilidade de investimentos de capital estrangeiro e a gestão de uma empresa sediada em um país distante. A maioria dos países, atualmente, adota normas expedidas pelo International Accounting Standart Board (IASB), as denominadas IFRS (International Financial Reporting Standart), que orientam as empresas privadas sobre procedimentos a serem observados em vários temas e peculiaridades advindas das novas formas de comercialização originadas nesse mundo globalizado. Na área pública, há também o International Federation of Accountants (IFAC), organização mundial da profissão de auditoria engajada no atendimento ao interesse público. É nesse cenário que a contabilidade do século XXI insere-se, em que os profissionais devem atuar de forma consistente e justa a fim de se atender aos objetivos específicos da ciência contábil.

A capacidade de produção das empresas aumentou consideravelmente nos últimos anos, muito em função da tecnologia. Com esse aumento fez-se a necessidade de haver mais compradores além dos locais, já que estes não consumiam toda a produção. Para resolver esse problema foi preciso procurar novos mercados. Porém, esses novos locais repletos de potenciais compradores dos produtos localizavam-se em outros