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FICHAMENTO – 09/01/2013

EDUCAÇÃO JESUÍTICA NO BRASIL COLONIAL
Jose Maria de Paiva

O texto descreve os desdobramentos da época colonial em relação aos métodos pedagógicos utilizados pelos jesuítas, cuja intenção era aquela de perpetuar a cultura portuguesa.
O período da educação jesuítica no Brasil iniciou em 1549 e durou até 1759, o colégio e a universidade da época eram para poucos. A escola jesuítica funcionava como instituição, isto é, constituía uma forma de relações sociais, as quais causam seus efeitos.
Os jesuítas estabeleceram escolas que ensinavam a ler, escrever, contar e cantar, as mesmas eram destinadas para os filhos de brancos e para os índios, os quais também eram catequizados. Eles preparavam novos missionários para ensinar as letras e a adesão dos alunos à cultura portuguesa. Através das letras se confirmava a organização da sociedade determinando os graus de acesso as mesmas, a uns mais e a outros menos.
A certa altura da catequese dos índios, os próprios jesuítas vão julgar as letras desnecessárias para eles, e os colégios se voltam para os filhos dos principais. A cultura hegemônica (dominante) assim o dispunha. Durante 210 anos durou essa preponderância educacional exercida pela Companhia de Jesus.
O Ratio Studiorum, código pedagógico dos jesuítas, era um conjunto de normas criadas para regulamentar o ensino nos colégios, estabelecendo em pormenores o currículo da escola e organizando os estudos da Companhia , teve como principal objetivo levar a fé católica aos povos que habitavam nos territórios, os jesuítas utilizavam este método para catequizar, servindo duplamente aos interesses de colonizar e da Igreja contra-reformista. A sociedade portuguesa tinha uma estrutura rígida, centrada na hierarquia e fundada na religião. No Brasil o cenário era muito diferente daquele português. Havia os nativos, florestas, bichos, a longa distancia, a população rarefeita e a falta de recursos de toda ordem e Portugal tinha