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A América Latina, principalmente a América do Sul, foi marcada durante décadas por ditaduras militares. Nessa época, a população vivia sob grande repressão política. Somente na década de 1980 os regimes militares foram substituídos por sistemas de governo democráticos.

Hoje o que podemos observar na América Latina é uma grande quantidade de partidos esquerdistas; fenômeno conhecido como a “onda vermelha”. Esse fato pode ser entendido como uma consequência do fracasso social dos sistemas neoliberais, o que contribuiu para o baixo crescimento econômico e o aumento das desigualdades sociais.

A Colômbia é juntamente ao Chile, um grande aliado dos EUA, e isso é a razão da indisposição do país com a Venezuela. Atualmente, o problema dos colombianos não é uma guerra civil, pois não é um conflito entre parcelas da população ou entre facções. Os principais envolvidos no conflitos são os guerrilheiros, narcotraficantes e paramilitares que lutam entre si e contra as Forças Armadas.

As rivalidades entre partidos colombianos geraram instabilidade e conflitos sociais internos. Com o objetivo de diminuir os conflitos as duas frentes políticas decidiram partilhar o poder, porém insatisfeitos os esquerdistas organizaram guerrilhas as (FARC) e (ELN) E (M-19). No inicio da década de 1980, surgiram diversos grupos paramilitares que tinham como objetivo combater as guerrilhas. Os milhões de dólares investidos pelos EUA na luta contra o cultivo de coca não tiveram o efeito desejado, porém teve como ponto positivo a melhoria no nível geral de segurança o que contribuiu no fechamento do cerco de milícias e aos guerrilheiros.

Na Venezuela a dependência do petróleo e má distribuição de renda provocaram uma crise. A queda do preço fez com que o governo adotasse uma serie de medidas para controlas as finanças como aumentar o preço da gasolina e tarifas públicas. Diante dessa situação a população se rebelou em um movimento conhecido como Caracazo. A