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O boxe nas Olimpíadas Modernas

Como o boxe grego era uma das principais competições das antigas olimpíadas gregas, quando da criação das olimpíadas modernas foi impossível deixar de considerar sua inclusão entre o elenco dos esportes que formaria o evento. Na época, 1896, o pugilismo amador era praticado em vários países, principalmente na Inglaterra onde já era uma tradição nas competições universitárias, como o clássico e ainda hoje existente torneio de boxe entre as universidades de Cambridge e Oxford.

Contudo, o comitê organizador alegou que, por ser um esporte que visava o traumatismo do adversário, o boxe não era compatível com o espírito de confraternização da olimpíada e como tal não deveria dela fazer parte.

Em 1904, a olimpíada foi realizada na cidade americana de Saint Louis e, como seria previsível uma vez que o pugilismo profissional era um dos mais populares esportes nos USA, os americanos forçaram a inclusão do boxe na competição. O Comité Olímpico cedeu parcialmente: os eventos de boxe tiveram apenas carácter de demonstração, não valendo medalhas.

Na olimpíada seguinte, Suécia 1912, foi novamente banido pois o boxe era proibido naquele país. Como já dissemos, devido à guerra, não houve olimípada em 1916. Terminada a guerra, o boxe tornou-se o maior esporte de massa nos USA e isso provocou nova tentativa de incluí-lo na próxima olimpíada. Finalmente, o Comitê Olímpico Internacional concordou com essa inclusão desde que fossem reforçadas as regras de proteção aos boxeadores. Assim, finalmente, a partir da Olimpíada de Antuérpia ( Bélgica ) 1920, o boxe passou a ser evento oficial, com direito a medalhas.

O boxe brasileiro nas Olimpíadas

O Brasil subiu apenas uma vez ao pódio, com o peso mosca Servílio de Oliveira, que ganhou o bronze na Olimpíada do México 1968.

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