Trabalho

FARISEUS
A palavra fariseus tem origem hebraica que significa “separados”, embora alguns estudiosos consideram o termo de origem incerto. Eles apareceram logo depois da revolta dos Macabeus, que foi a responsável pela libertação dos judeus do governo sírio opressivo). Sob a orientação de João Hircano (134-104 A.C) exerceram grande influência e gozaram do apoio da população judaica. Porém quando romperam com ele, João Hircano se voltou para os saduceus. Em face disso, os dois grupos se tornaram adversários daí por diante, especialmente no tocante às questões do poder político, mas também no que diz respeito às questões religiosas. Os fariseus fizeram oposição a Alexandre Janio (103-78 A.C), e chegaram ao extremo de apelar para a ajuda do rei selêucida, Demétrio III. Por causa disso é que, quando Janio triunfou, vingou-se deles, crucificando cerca de oitocentos dos líderes dos fariseus. No leito de morte, entretanto, aconselhou à sua esposa que permitisse a reinstaurarão do grupo no poder político; e então, a partir dessa data começaram a dominar o cinéreo, o principal tribunal religioso e civil da época, entre os judeus, o que continuou até à destruição de Jerusalém, no ano 70 D.C.
Os fariseus, pelo menos em certo sentido, representavam a continuação dos ideais de Esdras, visto que eles eram mestres (com frequência, escribas) que tentavam levar avante o ministério de ensino, fazendo-o com grande meticulosidade. No começo do século II A.C, eles eram chamados hasidim, «santos de Deus». O termo hebraico perushim (fariseus) é de origem incerta, embora seja claro que um grupo com essa denominação surgiu após a revolta dirigida pelos Macabeus. Esse nome ocorre pela primeira vez nos textos que tratam sobre os reis sacerdotes hasmoneanos. Grande parte da história do farisaísmo trata a respeito da oposição que eles exerciam contra aquilo que consideravam forças transigentes, e destrutivas do judaísmo, o partido dos saduceus. Os saduceus representavam a abastada classe