TRABALHO
As drogas acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo.
Evolutivamente o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente. Com a repetição do consumo, perdem o significado todas as fontes naturais de prazer e só interessa aquele imediato propiciado pela droga, mesmo que isso comprometa e ameace a vida do usuário.
Vários são os motivos que levam à dependência química, mas o final é sempre o mesmo. De alguma maneira, as drogas corrompem o sistema de recompensa. A pessoa passa a lhes dar preferência quase absoluta, mesmo que isso atrapalhe todo o resto em sua vida.
Fica difícil entender por que o usuário com a saúde comprometida, não abandona a droga, isso reflete uma disfunção do cérebro, a atenção do dependente se volta para o prazer imediato propiciado pelo uso da droga, fazendo com que todas as outras fontes de prazer percam significado.
O tratamento para um dependente químico depende das suas características pessoais, da quantidade e padrão de uso de substâncias e se já apresenta problemas de ordem emocional, física ou interpessoal decorrentes desse uso.
A avaliação do paciente pode envolver diversos profissionais da saúde, como médicos clínicos e psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, assistentes sociais e enfermeiros.
Quando diagnosticada, a dependência química deve contar com acompanhamento para assegurar o sucesso do tratamento, que varia de acordo com a progressão e gravidade da doença.
2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
A dependência química é um transtorno psiquiátrico, e também é considerada uma doença crônica que pode ser tratada e controlada simultaneamente como doença e como