Trabalho
No presente trabalho, buscaremos expor as principais características do período que constituiu a filosofia medieval, as linhas de pensamentos filosóficos e as consequências disso. Procuramos detalhar da melhor forma, os principais acontecimentos, e com isso esclarecer os fatos da época. Aqui começaremos a explicar como se deu a origem dessa categoria e seus desdobramentos.
Por volta do século V d.C, o império Romano sofreu vários ataques dos povos bárbaros, com isso, ocorreu a queda do Império Romano, desencadeando assim um novo modelo de vida social na Europa. Esses fatos corresponderam então, ao surgimento do Período Medieval.
Mesmo diante de todos esses ataques, a Igreja Católica permaneceu como uma instituição suprema e se fortaleceu, com o apoio da nobreza, tinha um importante papel político e atuava também, na resolução de problemas entre as elites. A Igreja detinha também, grande parte das terras cultiváveis da época.
A igreja como única representante da fé, fundou uma nova organização religiosa, o Cristianismo, que foi baseado em parte na cultura Greco-romana. Exercia grande influência cultural, já que pregava a ideia de que a fé era base para a vida espiritual, e a partir daí influenciou o pensamento de vários filósofos.
De acordo com a Igreja, a filosofia, não precisaria mais se preocupar em buscar verdades e sim, apenas comprová-las racionalmente, ela defendeu a ideia que a filosofia grega “abria as portas para o pecado”, e por isso acredita que toda verdade já havia sido revelada por Deus, aos homens.
Muitos religiosos tinham uma ideia diferente a respeito disso, acreditavam que por meio das comprovações feitas pelos filósofos, os descrentes e hereges, seriam convencidos da existência de Deus. Com isso podemos dividir a filosofia medieval em quatro períodos: o dos padres apostólicos, que pregavam a palavra de Cristo com temas morais; o dos padres apologistas, defendiam o cristianismo contra a filosofia pagã; o da patrística, que buscava