Trabalho

Resenha crítica do filme Frozen– Uma aventura congelante. Desde a sua infância, a menina é induzida a acreditar no conto do príncipe encantado e o seu cavalo branco. Filmes clássicos, produzidos pela Disney como Cinderela, A Branca de Neve ou A Bela Adormecida, pregam uma mentalidade de amor à primeira vista, perfeito e arrebatador. Porém, recentemente uma nova narrativa decorrida da própria produtora revolucionou essa maneira de pensar e trouxe uma nova perspectiva, dirigido por Chris Buck e Jennifer Lee, Frozen – Uma aventura congelante, descreve um amor verdadeiro, entre duas irmãs.
Em um reino encantado chamado Arendelle, as duas irmãs vivem com seus pais e povo, Ana é a mais nova e Elsa a mais velha, possuidora de dons mágicos, tem o poder de produzir neve. No mais tardar, ainda quando crianças, um grave acidente ocorre com a irmã caçula devido a esse poder, Elsa se vê em uma situação difícil e é forçada a não mais usar sua magia. Nos anos que se sucedem seus pais falecem e a herdeira mais velha deve assumir o trono.
Uma cena marcante que contrasta a diferença entre o antes e o agora dos contos de fadas é quando em meio à festa para coroação da nova Rainha, Anna relata a irmã que pretende casar-se, com um homem que conheceu na manhã da festa. Diferentemente, de outras histórias, onde a irmã iria consentir com o pedido e realizaria um grande baile, Elsa não aprova o comportamento da caçula, afirma que não se pode casar com alguém que se conhece há horas atrás, fato que, em clássicos infantis nunca foi refletido anteriormente. O casamento ao acaso é de praxe nessas histórias romantizadas, e ir contra essa ideologia pregada há décadas é um acontecimento individual e futuramente tendencioso.
Novamente, ocorre outro acidente e Elsa acaba por fugir do reino deixando um rastro de destruição. O longa do filme a partir de então se trata da correria da irmã mais nova em busca da sua rainha fugida, surgem neste momento dois personagens que merecem destaque.