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A “escada” de Lamarck Lamarck, pode ser considerado o primeiro a defender uma teoria da evolução considerada moderna, ele teve inúmeras oportunidades de admirar a maravilhosa adaptação dos seres vivos ao seu ambiente. Lamarck pudera perceber que os seres vivos “se adaptam” às condições em que vivem.
Lamarck não aceitava a ideia de que as espécies eram as mesmas “desde a origem dos tempos”. Para ele, era nítido que elas surgiam de outras mais antigas. A ideia de que as espécies se transformavam, progrediam, se aperfeiçoavam ou mudavam. Considerava ser possível organizar todos os seres vivos em uma escala natural.
Foi justamente para explicar esse mecanismo que Lamarck lançou as suas ideias sobre o tema, na forma de duas leis: a do uso desuso e a da transmissão dos caracteres adquiridos. Segundo a Lei do uso e desuso, certos órgãos se desenvolveram ou definhariam, para satisfazer às necessidades do ambiente. Já na Segunda lei, Lamarck afirmava que essas características, adquiridas pelo indivíduo ao longo de sua vida, seriam passadas a seus filhos, a seus descendentes.
As bases de Darwin
James Hutton (1726-1797) formulou uma segunda teoria, chamada uniformitarista, na qual propunha que o atual relevo da Terra era fruto da ação de forças que atuaram e seguem atuando continuamente. Grandes cordilheiras ou vulcões não se formavam do dia para a noite, argumentava ele. Eles são resultados de transformações continuas e graduais que ocorriam lentamente, ao longo de muitos e muitos anos.
Em 27 de dezembro de 1831, Charles Darwin carregava, para sua “leitura de bordo”, justamente o livro de Lyell. A leitura da obra do geólogo Lyell impressionou muito Darwin. Em uma das muitas cartas que ele escreveu durante a viagem, enviada de Lima, em 1835, ele dizia: “me converti em um entusiasmado seguidor das ideias de Mr. Lyell”. Darwin deve tê-las relacionado com as transformações, também lentas, que ocorriam com as espécies. Em sua autobiografia, Darwin fala