Trabalho

Capítulo 5 - O trabalho na sociedade moderna capitalista

São apresentadas nesse capítulo as perspectivas de dois autores sobre o desenvolvimento do trabalho na sociedade moderna capitalista: Karl Marx e Émile Durkheim. Marx defendia que com o advento da indústria surgiram então duas classes distintas formando a divisão social do trabalho, os proprietários - quem administrava e donos dos meios de produção - e o proletariado - quem operava. Diante do novo cenário que se encontra, o proletariado tem apenas sua força de trabalho para seu sustento e portanto se subordina ao proprietário, que por outro lado, paga um salário inferior as horas trabalhadas pelo operário e o lucro obtido com o valor das horas não pagas acumuladas enriquecem ainda mais tais capitalistas, um processo que Marx chama de mais-valia.
Já Durkheim acreditava que a divisão do trabalho traria uma maior coesão social. Duas formas de solidariedade estão presentes na obra de Durkheim: a mecânica e a orgânica. A mecânica é frequentemente encontrada em sociedades menos complexas, nas quais os indivíduos possuem as técnicas necessárias para sua sobrevivência. Nesse tipo de sociedade, a coesão social se daria através de uma identidade das crenças das pessoas. A solidariedade orgânica se dá através da interdependência social entre os indivíduos, isso começa a ser percebido a partir do momento que a divisão do trabalho surge com o capitalismo, no séc. XVII. Seguindo essa ideia, quanto mais a sociedade se dividisse, maior seria a coesão social. Os movimentos que ocorreram no final do séc. XIX, foram uma questão moral, que ocorreu devido à falta de instituições que regulassem as relações entre os indivíduos, o que ele chama de anomia.
No final do séc. XIX e início do séc. XX Henry Ford pôs em prática os conceitos elaborados pelo engenheiro Frederick Taylor, que propunham uma administração mais científica, e um modelo de produção diferente ao que era praticado na época. Tal modelo consistia em uma menor