trabalho

“Dom Quixote- Teatro”
Introdução:
Entre os monstros e dragões, no vão do cavaleiro com seu elmo dourado, perto das fadas, em algum lugar entre elfos, bichos, deuses, tirania, castelos, reis, rainhas, feudos, camponeses, bruxas e sombras. Ali, aqui, em algum lugar, em algum tempo que já passou, em algum tempo que permanece. Entre sujeira e pobreza, no desejo de estar lá, aqui. De repente estamos. Algo nos levou para um mundo paralelo, o mundo dos livros, o mundo da nossa mente. Não somos heróis atoa, mas o somos. A imaginação nos trouxe aqui, nos levou para lá.
Imaginação ou loucura? Os velhos sábios, aqueles de tempos remotos, costumavam dizer que até mesmo as melhores coisas e os melhores sentimentos, passados do limite tornam-se indesejáveis, insuportáveis. Espíritos e vibrações negativas os penetram de modo a tornarem-se euforia. Ações eufóricas nem sempre são boas, na maioria das vezes, não.
E como “histórias” ou “estórias” jornadeiam com muito mais facilidade quando há nelas a presença de certa barbaria, devo dizê-los que com esta não foi diferente. Mas lembrem-se sempre de que o bem está no mal e o mal está no bem, assim como a loucura na calma e a calma na maior das demências.
Assim se tem inicio a história de Quijada-Quesana, Quesada ou Quijana, “O majestoso e engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha.”
E esta aventura, conto ou o que quer que seja teve seu inicio na maior plenitude que se possa imaginar. Um homem que gostava de ler.
Mas devo confessa-los meus amigos, que serenidade demais também não existe nos livros. Tudo tem um clímax, um ápice, um momento, um estouro, uma glória, um máximo, apogeu, auge. E foi dessa explosão de significados e palavras que nasceu Dom Quixote, não o homem Quijana, mas o que elesentia, o que queria ser.
Dom Quixote mostrou-se para o mundo através da alienação, do delírio, da alucinação, da demência, do desatino, do desvairo, do desvario, da insânia, insensatez, psicose, loucura. Mas como quer que tenha sido,