Trabalho e Alienação

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Trabalho e Alienação

O processo de produção vigente na Europa nos séculos XVI e XVII era radicalmente diferente da produção industrial que temos hoje. As oficinas daquela época utilizavam um processo de produção manufatureira que exigia humana, o trabalho humano. Era um tipo de produção de baixa quantidade em virtude do processo lento. Esse tipo de produção era adotado nas oficinas artesanais, que eram pequenas oficinas comandadas por um mestre artesão, geralmente localizadas na própria casa do mestre. As roupas, os sapatos, as ferramentas, as armas utilizadas na época eram produzidas por esses mestres artesãos e por seus familiares e aprendizes.
Nesse modelo de produção, podemos constatar que o artesão possuía todo o conhecimento do processo produtivo, ou seja, ele sabia realizar todas as etapas de produção de uma determinada coisa. Os objetos produzidos eram integralmente produtos do artesão, fruto de seu raciocínio e de sua criatividade. O artesão reconhecia ser aquele objeto produto de seu trabalho; ele se reconhecia no produto.
A partir do século XVIII, surgiu um novo modelo de produção, conhecido como indústria manufatureira. Essas industrias pertenciam aos comerciantes burgueses, que era dono dos meios de produção: as ferramentas, as maquinas, a oficina, a matéria prima. Aqueles que não tinham como produzir, vendia sua força de trabalho ao burguês, em troca de um salário.
E assim começa o processo de alienação do homem no trabalho. Nessas industrias, o processo de produção era dividido, isto é, cada trabalhador realizava apenas uma tarefa, o que tornava a produção muito mais rápida. O trabalhador também não decidia absolutamente nada: não decidia que matéria prima empregar, o que produzir, a quantidade, o ritmo entre outras coisas. Por fim, o trabalhador não conhecia todo processo produtivo, mas apenas a sua função nesse processo. Esse processo de produção industrial submete o trabalhador a um trabalho rotineiro e irreflexivo. Nesse tipo de

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