Trabalho teologico

801 palavras 4 páginas
Se você olhar para os sofrimentos de Jó, ou de qualquer ser humano, um ponto não deve ser esquecido: todo sofrimento humano é individual. Seja quando choramos por nós mesmos ou por outros, são só as nossas lágrimas que derramamos. Nunca poderemos conectar-nos aos nervos de outra pessoa para sentir um espasmo da sua dor, uma pontada da sua aflição, não importa quão próximos ou íntimos sejamos. A dor de outras pessoas só vem a nós como nossa própria; a nossa própria dor, então, é tudo o que podemos conhecer. Cada um de nós experimenta só a própria dor, só o próprio sofrimento, nunca o de outros. Não importa se estamos sofrendo e morrendo sozinhos, ou em massa, nossa dor nunca pode exceder o que o nosso metabolismo pessoal permite; nunca experimentaremos mais sofrimento do que o que nossas células podem suportar. Nunca alguém sofreu dor além do que individualmente podia; no momento em que o limite foi ultrapassado, a morte chegou. (...) Embora só conheçamos a nossa própria dor, só o nosso próprio sofrimento, na cruz, Deus sentiu tudo isso, de uma vez. O que conhecemos só individualmente, o Senhor sentiu coletivamente, na cruz. No Calvário, Deus Se ligou a nós pela essência da nossa humanidade, isto é, pela nossa dor – só que o nível em que Ele o experimentou foi maior e mais intenso do que qualquer outro ser humano jamais conheceu.
A mesma lição que Cristo ordenou a Moisés que desse aos filhos de Israel no deserto, destina-se a todas as pessoas que sofrem sob a mácula da praga do pecado. Da entumecida nuvem Cristo falou a Moisés e disse-lhe que fizesse uma serpente de metal e colocasse numa haste, e mandasse então a todos os que fossem mordidos pelas serpentes ardentes que olhassem e vivessem. Que seria se, em lugar de olhar como Cristo lhes ordenara, eles dissessem: ‘Não creio que me faça o mínimo beneficio o olhar. Sofro demasiado com a picada da venenosa serpente.’ Obediência, eis o objetivo a alcançar; obediência implícita e cega, sem deter-se para indagar a

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