Trabalho realizado na creche fonoaudiologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ANTÔNIO GARCIA FILHO
MODULO VOZ NA INFANCIA E ADOLESCÊNCIA
ATIVIDADE EXTRACLASSE
FONOAUDIOLOGIA – II CICLO

DANIELA SENA DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DA OBSERVAÇÃO FEITA NA CRECHE SANTA TEREZINHA

Lagarto-SE, 2012
No dia 14 de novembro do corrente ano, visitamos e observamos a Creche Santa Terezinha, com o objetivo de analisar a voz dos professores e alunos deste local.
Com um questionário feito pelo professor Rodrigo Dornelas, seguimos até as nossas salas. Estou na sala de nível um, com a idade de quatro anos, com a professora Maria Inês, a mesma relatou que atua como professora há 26 anos, disse também que já se sente cansada, pois há muito tempo lecionando. Outras perguntas feitas a Maria Inês:
Daniela Sena. Você bebe muita água quando está na sala de aula?
Maria Inês. Sim, mesmo assim ás vezes fico rouca.
D. O que você acha da sua voz?
M.I. Boa, fico rouca no final do dia, algumas vezes perco a voz e me sinto cansada ao falar.
D. Faz outra atividade fora da sala de aula, como cantar em coral, que utilize muito a sua voz?
M.I. Não, sou apenas professora aqui.
D. As estratégias pedagógicas da creche auxilia ou prejudicam a voz?
M.I. Não prejudicam tanto, peço para as crianças cantarem as histórias e quando canto eles me ajudam, porém fazem muita bagunça e gritam e eu tento colocar ordem e chamar a atenção deles toda hora!
Nas observações, analisei muita competição sonora, ou seja, muito barulho vindo das outras classes, ventilador ligado e barulho vindo do pátio na hora dos intervalos. As crianças gritavam muito para chamar a atenção da professora e também dos seus colegas. Fazem muita tensão na região do pescoço ao falar, tanto alunos quanto a professora Maria Inês e tinha duas crianças roucas, podendo até existir alguma patologia laríngea ou nas PPVV.
Em relação ao ambiente a sala é muito pequena, então não há necessidade de falar alto. Os alunos não levam garrafinha de