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Processo de curva de adoção

A principal vantagem no processo de curva de adoção da máquina de leitura de código de barras, é que ao ser vendida para empresas, suas concorrentes se sintam retraídas sem o produto, ou seja, retardatárias no mercado. Ao contrário de um produto vendido para um público aberto, em que não existe competição entre os próprios consumidores pela aquisição dele, quando o produto é vendido para empresas deve ser visto que para o concorrente que ainda não tem esse produto, ele passe a ser uma grande necessidade. A partir do momento que uma empresa tem uma nova ferramenta muito útil para suas vendas, isso gera desconforto no concorrente, então, com base nessa idéia, é estudado o processo de curva de adoção da máquina.
Por ser uma ferramenta que será usada diretamente pelos clientes dos supermercados, acredita-se que o retorno será imediato, pelo fato de que a nova ferramenta não gera nenhum custo para o próprio cliente e é muito útil às suas compras. A partir do momento que lançado a máquina, a expectativa é que a procura seja maior por esses carrinhos que tenham a máquina seja qual for o supermercado, já que o cliente procura rapidez e agilidade em uma tarefa exaustiva como as compras ao supermercado.
Com isso, acredita-se que a adoção seja pragmática ( maioria inicial, terceira classe da curva de adoção), por ser um investimento considerável de alto custo para o supermercado, por não ser um público tão aberto para consumo, sendo esse público só os grandes supermercados, ou seja, cada venda é uma negociação minuciosa. Por isso é descartada a adoção como inovadores ou adotantes iniciais (primeiras classes da curva de adoção).

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.