Trabalho infantil e da Mulher

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1. O TRABALHO INFANTIL E DA MULHER As formas de exploração do trabalho infantil implicam o fenômeno do pauperismo de amplas camadas da população, tal como se expressa na sociedade burguesa e se manifesta desde o processo de industrialização, cujo berço é a Inglaterra, no século XVIII, momento em que se observa uma transformação nas relações sociais de produção, repercutindo fortemente na família operária.
A pauperização do trabalhador faz com que milhares de crianças participem do processo de trabalho usando a força de trabalho assalariada para assegurar a reprodução social da família. Todavia, esse fenômeno que se originou com o pauperismo constitui uma das expressões primeiras daquilo que se convencionou denominar questão social.
Portanto, o pauperismo altera-se e se apresenta sob novas formas quando da existência das crises cíclicas do capital, que agravaram o fenômeno das massas populacionais, mais ainda quando se verifica na contemporaneidade um aumento progressivo das taxas de desemprego em massa no mundo, com tendência a se agravar cada vez mais. Esse fenômeno resulta na incidência do trabalho infantil em todo o mundo, especialmente nos países de capitalismo periférico, como o Brasil. Na realidade dos nossos dias, o trabalho infantil está associado ao fenômeno do pauperismo, especialmente intensificado pelas altas taxas de desemprego das pessoas adultas no campo e na cidade.
Assim, os reflexos desse processo contraditório estão a incidir fortemente nas grandes massas populacionais. Todavia, as bases materiais da manifestação do trabalho infantil no interior do processo de produção capitalista, no decorrer dos tempos, têm sua essência na lei geral de acumulação capitalista. Daí a necessidade da análise de totalidade das relações sociais de produção, sem perder de vista a complexa realidade social em que se encontra o trabalho infantil nos vários campos onde crianças e adolescentes exercem suas atividades de trabalho.
Desse modo, constatam-se, na

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