Trabalho Final de medieval II
TRABALHO FINAL:
IGREJA E MONARQUIA NA IDADE MÉDIA.
NOME: CONCEIÇÃO CORDEIRO BACELAR.
TURMA: MA3.
CURSO: HISTÓRIA.
DISCIPLINA: MEDIEVAL II.
PROFESSOR: ÁLVARO ALLEGRETTE.
Existiam dois tipos de Igreja na Idade Média, a “Igreja dos apóstolos” que é a primitiva segundo a qual todos os bens são comuns entre os crentes e a “Igreja imperial” de Constantino (306-377) e seus sucessores que é aquela que possui uma estrutura e hierarquia eclesiásticas e defendia prioritariamente os interesses das elites e do imperador. Entretanto, mesmo essa Igreja primitiva não possuía todo este caráter comunitário, já que seus líderes, como Pedro, por exemplo, possuíam posições de destaque.
A partir do século II os líderes de diversas comunidades cristãs tornaram-se bispos. Ao longo desses primeiros séculos do cristianismo houve diversos concílios ecumênicos, que eram reuniões entre bispos que visavam regulamentar diversos assuntos e que muitas vezes foram estabelecidos por imperadores do Oriente.
Inicialmente a organização da hierarquia eclesiástica pretendia consolidar a vitória do cristianismo. Em seguida houve uma aproximação com os poderes políticos. Depois a Igreja passou a buscar uma teocracia que pudesse dirigir a sociedade.
A Igreja foi responsável pela articulação entre romanos e germanos que originou a Idade Média. Além de ter sido também a herdeira natural do Império Romano.
O corpo eclesiástico sempre esteve distanciado da sociedade, pois possuíam isenção de impostos, além de um tribunal próprio ao qual até mesmo os leigos podiam ser submetidos.
Um dos elementos para a formação da hierarquia eclesiástica, de forma paradoxal foram as heresias. Afinal apesar de o sincretismo ter sido muito importante na assimilação da religião cristã ele também gerava interpretações errôneas que ameaçavam a unidade de fé. Com isso foi criado o