TRABALHO DESENVOLVIMENTO SALTO SP

ASPECTOS HISTÓRICOS

História de Salto

Entre as rotas das bandeiras paulistas, o território saltense era ocupado por índios guaianás, do tronco Tupi-Guarani, em meados do século XVI. Além disso, a cachoeira do Tietê, localizada nessa região, já aparecia em mapas como do governador espanhol, Luís de Céspedes Xeria.

Já no século XVII, esse território pertencia à sesmaria de São Vicente, e foi adquirido por Antonio Vieira Tavares, o qual construiu uma capela em seu sítio, para não ter que se locomover para ir a missa. A benção e primeira celebração, realizadas no dia 16 de junho de 1698, datam a fundação da cidade de Salto. Posteriormente o capitão Tavares doou suas terras, escravos e índios à Capela de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira do município. Entretanto a pequena vila pertencia a Itu.

Com a ascensão da atividade mineradora, toda região de Itu foi importante para o escoamento de alimentos, homens e ferramentas para as minas. E toda essa movimentação gerou o lucro refletido em compra de terras, escravos, montagem de engenhos, etc. Dessa forma, o povoado de Salto de Itu passou a integrar o quadrilátero do açúcar e a mais rica região produtora em São Paulo.

Esse crescimento influenciou a vinda de indústrias, sendo a primeira, Júpiter, de José Galvão da Franca, as margens do rio Tietê. Depois dessa, muitas outras fábricas de tecido vieram ao território saltense, mas nenhuma foi tão importante à cidade como a antiga Brasital, que contou com mão de obra prima italiana, advinda das lavouras do café, foi a maior empregadora e responsável pelo surgimento de vilas operárias e de todo um modo de vida, com profundas raízes na cultura local.

Entretanto, um outro tipo de indústria que se instalou em 1889, teve papel fundamental a cidade, a deMelchert & Cia., primeira fábrica de papel da América Latina.

A chegada da República coincidiu com a separação do município de Itu, passando a cidade a ter autonomia administrativa e seu nome ficou apenas Salto.

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