Trabalho De Filosofia

A definição clássica de justiça
A busca de Aristóteles pela justiça desencadeou o meio termo, iluminando a definição clássica de justiça, que, de Platão a Tomás de Aquino, resume-se em dar a cada um aquilo que lhe pertence. Com base nos ensinamentos aristotélicos, os juristas romanos, grandes construtores do direito ocidental, solidificaram a concepção clássica de justiça, que prevaleceu na Antiguidade e depois recuperada na Idade Média por Tomás de Aquino, que adotava a discriminação entre justiça universal e justiça particular, e, definiu justiça como um hábito, vontade contínua e perpétua de dar a cada um o seu direito.
As pessoas estão constantemente se relacionando em um ambiente cujos recursos são limitados e para pacificar essa convivência é necessário aplicar a justiça e o direito na distribuição equitativa desses recursos.

A concepção de justiça em Santo Agostinho
A objetividade e exatidão encontrada na justiça de Aristóteles romperam-se no período medieval com a filosofia impregnada de religião de Santo Agostinho, balizada na razão e vontade divina, onde a justiça guia-se pela lei de Cristo.
Tal concepção durou até Tomás de Aquino restabelecer a doutrina aristotélica.

A modernidade e a justiça
As mudanças trazidas pela modernidade afetaram a relação entre o direito e a justiça de um modo crucial. Com o surgimento do positivismo jurídico, por exemplo, abandona-se tanto a ideia de direito natural quanto à crença de que a lei possa ser confrontada com o problema de justiça.
Justiça, nessa visão, não se relaciona com direito, restringe-se tão moral a direito e religião. No conceito de Hõffe, tanto o positivismo jurídico quanto o socialismo põem em duvida o sentido e a possibilidade de um discurso sobre a justiça.
Alem disso em nossas sociedades modernas, cuja ordem jurídica se apresenta como uma trama complexa de regras, instância e poderes exclusivamente positivos, o apelo de uma instancia critica suprapositiva, de certa forma, perde sentido. Desse modo,