Trabalho de Economia

1. Teoria da firma

1.1. Tecnologia
As firmas utilizam insumos que são chamados de fatores de produção. Frequentemente, os fatores de produção são classificados em categorias amplas, tais como: terra, trabalho, matérias primas e capital. Os bens de capital são insumos da produção que também são, eles próprios, bens produzidos. Basicamente, os bens de capital são: máquinas, equipamentos, prédios, computadores, etc.
A natureza impõe restrições tecnológicas às empresas. Somente algumas combinações de insumos (x) constituem formas viáveis de produzir certa quantidade de produtos (y), e a empresa tem de limitar-se a planos de produção factíveis.
O conjunto de todas as combinações de insumos e produtos tecnológicos factíveis de produzir é chamado de conjunto de produção (CP), conforme mostrado abaixo: [g11].
Dadas as características maximizadoras da firma, ela sempre atuará na fronteira do seu conjunto de produção, chamada de função de produção, conforme mostrado abaixo: [g12].
Uma das estratégias das empresas para a maximização de lucros é o “alargamento” da fronteira do seu CP, elevando assim o nível tecnológico, conforme mostrado abaixo: [g13].

1.1.1. Produto Marginal
Vamos supor que estejamos operando em um ponto (x1, x2) e que pensamos em usar um pouco mais do fator 1, enquanto mantemos o fator 2 em nível constante. Quanto de produto adicional conseguiremos por cada unidade adicional do fator 1? Chamaremos isso de produto marginal do fator 1, que é dado por PM1(x1,x2) = dy/dx1, sendo y = f(x1,x2).
OBS: espera-se, normalmente, que o produto marginal de um fator diminua à medida que se utilize mais desse fator. Isso é chamado de lei do produto marginal decrescente.

1.1.2. Taxa técnica de substituição
Suponhamos que estejamos operando em um ponto (x1, x2) e que pensamos em abrir mão do fator 1 e usar um pouco mais do fator 2 na medida exata de produzir a mesma quantidade do produto y. Que quantidade adicional do fator 2 (∆x2) precisamos para obter uma