Toyotismo e Fordismo

Fordismo e Toyotismo
Introdução
Para modernizar os carros, tornando a produção barata, rápida e eficiente, surgiram dois modelos distintos. O que surgiu primeiro foi o Fordismo, que dividia os operários em linhas de produção, forçando o trabalho repetitivo. Já o toyotismo, que surgiu algumas décadas depois, apostava numa linha de produção voltada para a quantidade alicerçada a qualidade.
Desenvolvimento
O termo "fordismo" faz referência a Henry Ford (1863-1947), introdutor da linha de montagem na indústria automobilística. Nas fábricas da Ford Motor Company, fundada por ele, o automóvel deslocava-se por uma esteira onde passava pelo processo de montagem. Cada operário desempenhava uma função específica, assim não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada. O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores.
Característicos do fordismo, os gestos repetitivos na produção industrial correspondiam à sincronização de movimentos estudada pelo engenheiro James Taylor (1856-1915), que acelerava ao máximo a produção e obrigava o trabalhador a operar no ritmo das máquinas.
Um bom exemplo do que acontecia, é o filme Tempos modernos (EUA, 1936), dirigido e estrelado por Charles Chaplin.
Em função dessa padronização, o fordismo assegurou uma enorme redução no preço dos automóveis. O famoso Modelo T, lançado em 1908, custava 850 dólares, bem menos que os carros das concorrentes, de fabricação artesanal. Desse modo, o automóvel se tornou um bem de consumo de massa.
Enquanto para os empresários, o fordismo foi muito positivo, para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional. O sistema também se baseava no pagamento de baixos salários como forma de reduzir custos de produção.
Na década de