TOQUEVILE, Alex de. Sobre a liberdade e a igualdade

QUIRINO, Célia Galvão. TOQUEVILE, Alex de. Sobre a liberdade e a igualdade. In: WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política. Burke, Kant, Hegel, Tocqueville, Stuart Mill, Marx; 2º volume. Editora Ática, 12º edição, 2006. Capítulo 5. p.151-188.
“Entre os novos objetivos que chamara minha atenção, durante minha permanência nos Estados Unidos, nenhum me tocou mais vivamente do que a igualdade de condições.” (p.162)
“[...] e esta mesma democracia que predominava nas sociedades americanas pareceu-me, na Europa, avançar rapidamente para o poder.” (p.163)
“Desejar deter a democracia seria então como lutar contra o próprio Deus.” (Ibidem)
“Os imigrantes que vieram se fixar na América no começo do século XVII de alguma forma libertaram o princípio da democracia dentre todos aqueles contra os quais se opunham no seio das velhas sociedades europeias, e o transplantaram único às margens do novo mundo. Lá, ele pôde crescer em liberdade e, em companhia dos costumes, se desenvolver pacificamente nas leis.” (p.165)
“Na América, o princípio da soberania popular não estava oculto nem estéril como em certas nações; ele é reconhecido pelos costumes, proclamado pelas leis; ele se espalha com liberdade e atinge sem obstáculos suas últimas consequências.” (p.167)
“Na américa o povo escolhe aquele que faz a lei e aquele que a executa; ele mesmo forma o júri que pune as infrações à lei.” (p.168)
“A América é o país do mundo onde mais se tirou partido da associação[...]” (p.169)
“Uma associação consiste apenas na adesão pública que um certo número de indivíduos concede a estas ou aquelas doutrinas e no compromisso que assumem em cooperar [...]” (p.170)
“O segundo degrau no exercício do direito de associação é o de poder se congregar [...]” (Ibidem)
“O depotismo se apresenta frequentemente como o reparador de todos os males sofridos; é o apoio da razão, o sustentáculo dos oprimidos e o instaurador da ordem” (p.171)
“Uma nação é como um júri encarregado de representar a