tolerância

Carta Sobre a Tolerância de John Locke.

Não há na carta sobre a tolerância uma defesa eloquente de uma liberdade absoluta porém deve estar dentro de uma liberdade justa, igual e imparcial. LOCKE propõe uma “nova ordem” legislativa que enuncia uma ruptura da tradicional política Estado Religião, no contexto em que a religião andava junto com a política por meios oportunos, dispondo a perseguição de algumas crenças, levando pessoas a cair nos braços da lei, e as consequências não era apenas a prisão, mas também castigos corporais, torturas, enforcamentos e até a fogueira, é neste cenário que Locke sustenta a separação entre a política e a religião para defender uma ideia de estado laico, causando uma polemica maior quando esta carta é traduzida para o inglês. Esta separação de estado e religião é o alicerce em que se apoia a carta sobre a tolerância, A ideia de laicidade desdobra-se em concepções relacionadas a pluralidade religiosa, tolerância, liberdade de culto, liberdade de consciência. A ideia inicial de laicidade surgiu em um momento histórico em que o fato da Igreja e o Estado eram instituições únicas e, em razão de um processo complexo, no contexto da Revolução Francesa, houve a urgência do, segregamento entretanto, Em razão dessa realidade, o princípio da laicidade não deve ficar restrito ao seu reconhecimento em instrumentos normativos, dada a necessidade de sua efetivação social. Os conceitos que compõem a compreensão de laicidade de Locke diz respeito à religião enquanto fenômeno social que ocupa a esfera privada dos indivíduos e, o segundo, refere-se à laicidade como forma de constituição de interesses dos diferentes grupos sociais, respeitando-se a pluralidade e com discurso a favor da tolerância, o juízo de Locke tem como principal desenvolvimento dos princípios laicos a solidificação do espaço público, a religião é uma comunidade natural na qual o objetivo é ser uma boa pessoa.
Embora se admite a superioridade do Estado,