tolerância religiosa

A tolerância, por muito tempo, foi recusada como solução tanto por católicos quanto por protestantes. Para eles ela era uma negação das verdades da fé. Por causa da busca pela verdade, católicos e protestantes travaram sangrentas guerras na Europa nos séculos XVI e XVII. Esses conflitos forçaram o desenvolvimento da ideia de tolerância, que se tornou uma proposta importante diante dos cenários trágicos da intolerância assassina.
Tolerância religiosa (assim como qualquer outro tipo de tolerância) não significa tolerar o intolerável, mas sim consiste nas atitudes de respeito e compreensão em relação aquilo que é diferente dos seus valores. É a preservação do direito do indivíduo de professar sua religião sem sofrer qualquer tipo de perseguição, seja qual for a sua crença.
Um dos principais objetivos da tolerância religiosa é que exista compreensão entre as pessoas, que se reconheça que no mundo existem diferenças e que a verdade defendida por um indivíduo não é a única verdade existente. Ou seja, são preservadas as opiniões e convecções pessoais de cada um, mas também aceitam e respeitam as que são contrárias.
Norberto Bobbio, filosofo, afirma que a tolerância não é desejada porque é socialmente útil ou politicamente eficaz, mas sim por que constitui um dever ético de todos nós.

*Dia internacional de combate à intolerância religiosa: 21 de janeiro. Representantes de varias religiões se reúnem nesta data (RJ) para defender a convivência entre as diferenças religiosas.

é dever de todos nós respeitar a religião dos outros, para que não exista a intolerância religiosa. Esta ocorre principalmente entre as religioes africanas.