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A escola como espaço de socialização da cultura em direitos humanos

A cultura escolar se encontra, muitas vezes, tão “engessada”, pensada de uma maneira tão rígida que, dificilmente, deixa espaço para que a Cultura em Direitos Humanos possa penetrá-la. Na maior parte das vezes o máximo que se consegue, é introduzir no currículo formal alguns conteúdos sobre o assunto. E o estudo sobre Educação em Direitos Humanos nos fez perceber que esse é o nosso momento, e nesse momento temos que buscar em meio a tantas desigualdades, exclusões, tensões, conflitos, entre outros, uma solução para inserir na educação, os Direitos Humanos.
O País vem atravessando uma dura realidade da violação dos Direitos Humanos seja com violência, desrespeito as várias formas sociais e culturais, onde as diferenças não tem direto de existir, onde os diferentes são “descartáveis” ou “perdedores”, e vem perdendo o direito a ter direitos. E é ai que a escola vem como articuladora da igualdade dos direitos Humanos. Temos que trabalhar e ao mesmo tempo negar a padronização e lutar contra as formas de desigualdades. A igualdade que queremos, assume a promoção dos direitos básicos de todas as pessoas.
Certamente a luta pelos Direitos Humanos em nosso país tem sido árdua nos últimos anos. Mas a Educação pelos Direitos Humanos vem nos ajudar a lutar, pela igualdade social, cultural entre outras, pois a igualdade não esta oposta a diferença, e sim, a desigualdade.
A partir das informações disponíveis, percebemos que a maior parte delas tem sido realizada em âmbito educacional. No entanto, a preocupação pelos Direitos Humanos, aos poucos, tem-se espalhado pelas instituições de ensino em nosso país. A inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, a erradicação do analfabetismo de jovens e adultos e a valorização e melhoria na qualidade da formação inicial e continuada de professores e demais educadores têm sido estruturas políticas para a Educação em Direitos Humanos.
A educação