Thomas hobbes
Julgo que quem analisar ao vivo um conjunto de mecanismos como os que perscrutam e se infiltram nas atmosferas politicas dos dias de hoje, depreenderá que, afinal, tinham surgido, pelo menos duas opções muito claras por entre os regimes e os sistemas políticos existentes e em relação aos quais, qualquer voto bafeja e até mesmo a abstenção.
Referimo-nos à possibilidade de se poder optar por entre uma ditadura arejada ou uma democracia abafada, ou ainda por uma osmose das duas, se abandonarmos de vez tudo quanto constitui um princípio em si mesmo.
O papel destas opções, quais energias curativas da intranquilidade das sociedades, são edificadoras de um estilo de pensar à sombra do sol.
Ainda assim, as opções que acima referimos, ou mesmo a união de ambas constituem um infalível caminho de destruição da liberdade. Ao menos da responsável liberdade criativa, única que, no nosso entender responde à altura pelo nome.
Aliás, exactamente por essa razão de bem se orgulhar esta liberdade do seu nome e do que representa, é que nasceram estas opções a que acima nos referimos, numa aproximação artística de destruir autor e peça ou cansar ambos, ao ponto de confundir humanidade e expectativas, mas seguro ser o controlar de feição supostamente aternurada de qualquer esfera de vida.
Como refere o Professor Doutor Paulo Otero no seu magnífico livro A Democracia Totalitária, o totalitarismo surge (…) reunindo todo um conjunto de dogmas radicalmente opostos do modelo do Estado liberal então vigente na Europa e, deitando mão das palavras de Nicólas Pérez Serrano acrescenta, o quanto o totalitarismo comporta em si um verdadeiro esforço de divinização do Estado.
Ora, como não chegasse ter acontecido ao mesmo tempo, entre mim e o Professor Paulo Otero a comunhão de pensamentos e de investigação sobre a temática que se aborda no presente texto, a verdade é que ontem, ao relermos as palavras de Albert Camus na Peste e outras por nós escritas num texto