Theodor Adorno

Theodor Ludwig Wiesengrund Adorno, conhecido mundialmente por Theodor Adorno, foi um filósofo, sociólogo e musicólogo alemão, um dos intelectuais da escola de Frankfurt, bem como Max Horkheimer, Walter Benjamin e Jürgen Habermas.

Em Frankfurt estudou musicologia, psicologia, sociologia e filosofia. Por ser judeu, foi perseguido durante o período da 2ª Guerra Mundial, refugiou-se, então, na Suíça e nos Estados Unidos, neste concluiu suas pesquisas sociais baseando-se no estilo de vida americano.

Toda a filosofia de Adorno baseia-se na dialética, uma de suas obras mais conhecidas recebe o nome de “Dialética do Esclarecimento”, esse foi escrito com a ajuda de Horkheimer. Obra de suas obras está “Kierkergaard”. Aquele que é uma crítica aos pontos negativos do Iluminismo denunciando, assim, o capitalismo e o seu sistema de cultura de massa.

Com o fim da 2ª Guerra Mundial Adorno é um dos intelectuais a almejar o retorno do Instituto de Pesquisas Sociais, e quando isso acontece ele passa a ser o diretor do instituto.

2. LINHA DE PENSAMENTO

O pensamento de Adorno baseava-se no conceito de dialética. A partir disso ele questionava o modo com que o capitalismo intervinha na vida das pessoas e seu poder de ação, segundo Adorno esse seria algo negativo ao Iluminismo. Por seguir essa linha de raciocínio Adorno tinha inclinação ao socialismo, regime político que não há distinção entre os indivíduos, todos passa a ser exatamente iguais aos olhos do governo.

No livro “A Dialética do Esclarecimento” o termo “indústria cultural” é usado pela primeira vez, visando substituir a expressão “cultura de massa”, que segundo Adorno, não existia uma cultura que surgisse espontaneamente numa sociedade se não fosse influenciada pela “venda de cultura” pelos capitalistas.