Texto: Descartes. Meditações metafísicas. "meditação sexta"
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Objetiva tratar a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. No entanto, propõe um debate para a mudança do tema central: curar-se da Educação Especial e a “psicopatologia da inclusão”, termo nomeado pela autora que se traduz por uma categorização de comportamentos encontrados no texto do documento sobre a Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Analisa as contradições das políticas educativas que repousam sobre a Educação Especial, desenvolvendo dois enunciados: política é educação; educação é política. Uma com ideal educativo e leis voltadas para educação. A outra como forma de socialização. Conclui que o grande desafio da educação é a produção de laços sociais que fortaleçam a inclusão, e isso só é possível tendo a ética como referência.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
NABUCO, Maria Eugênia. Práticas institucionais e inclusão escolar. Cad. Pesqui. [online]. 2010, vol.40, n.139, pp. 63-74. ISSN 0100-1574.
*A Psicóloga Maria Eugênia inicia o artigo esclarecendo que todas as reflexões descritas sobre as práticas institucionais e a inclusão social, são temas que estão diretamente ligados ao seu cotidiano da área clínica; reflexões essas baseadas nos conceitos de Freud e Jacques Lacan.*. *Constata o procedimento da sociedade em resposta ao discurso que a ciência faz baseado nos estudos comportamentais de indivíduos – psicofarmacologia –, técnicas de controle e gestão social. Novidades que acabam por mascarar o mal-estar presente na cultura; uma falsa impressão de conforto criada pelos indivíduos.*. *Essa falsa impressão abre um debate proposto por Maria Eugênia, de uma mudança referente ao tema central, formulando a proposição de cura da Educação