Texto assim na terra como no ceu

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~. Paulo de Assunção da em que os olhos dos jesuítas se voltavam para os

~H bens terrenos, viravam as costas para as questões espiriruais. Na verdade, a Companhia de Jesus prosperou sem perder o discurso do pioneirismo e da ação heróica dos primeiros tempos. A instituição somente acrescentou aos seus registros dados temporais da produção, administração, balanços, débitos e créditos. Os funcionários de Deus trabalhavam orando, cultivando, contando e ampliando a seara divina. Em cartas, relatórios e outros documentos dirigidos aos padres superiores, procuradores, prefeitos e reitores dos colégios de Lisboa, Porto, Coimbra e outras localidades do território português, eles registraram a forma como eram administradas as diversas propriedades da ordem. ao mesmo tempo ern que destacavam a necessidade e a importância da manutenção das propriedades produtivas para o bom funcionamento da instituição. Esta farra correspondência permite reconsrituir e compreender o pano de fundo do contexto social em que os rcligiosos atuaram. Os documentos revelam um complexo jogo polírico e econômico envolvendo jesuítas, nobreza, monarca, funcionários da Cçroa, mercadores e escravos, em relações nem sempre amistosas e tranqüilas. Possibilitam-nos entender quem eram aqueles homens que viveram entre o temporal e o divino, na fronteira entre os "exercícios espirituais" e a gerência de suas propriedades. A Companbia de Jesus, revelam as cartas, soube inreragir com o universo produtivo colonial, produzindo gêneros de consumo para suas residências e colégios. Envolvidos com a produção de açúcar, eles.adctararn práticas administrativas similares às dos grandes senhores de engenho. Este comportamento é esboçado nos registros, onde são demonstradas as preocupações como a falta de liquides, dependência de crédito, manutenção dos meios de produção, o transporte e encargos de distribuição. A tudo isso se acresciam seus deveres espirituais. Os ÜVTOS ou rol de contas, elaborados pelos religiosos,

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