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, que poderiam ser úteis para superar esses desafios.
A governança multinível amplia as possibilidades de integração, por meio da interdependência entre os atores governamentais de níveis diferentes, além da participação de atores não-governamentais, que expressam os reais interesses que estão por trás do regionalismo.

A Governança Multinível é um fenômeno relativamente recente, está ligada diretamente com o aprofundamento da União Europeia advindo com o Tratado de Maastricht (1992), e é a teoria que envolve Ciência Política, Administração, Econômia e Relações Internacionais, surgiu no continente europeu com o intuito de fortalecer as instituições e integrar os Estados nas vertentes social, econômica e política. Este fenômeno faz parte da mundialização das políticas econômicas. Descentralizar é fortalecer. Subvertendo o ditado tradicional, onde várias cabeças pensam melhor do que uma, um governo centralizado toma melhores decisões do que vários Estados isoladamente onde cada qual faz sua política externa fora de sintonia com seus vizinhos e parceiros comerciais.

A governança multinível expressa a idéia de que existem muitas estruturas de autoridade na economia política global e que estas devem ser abolidas em prol de uma estrutura centralizada, que possibilite a tomada de decisões concertadas de forma célere e consensual. A intenção é manifestar as íntimas relações não apenas internacionais, porém em bloco, não possuindo apenas integração entre os estados e o bloco, no caso o

A mudança na governança ocidental moderna tem sido tema de estudos há algumas décadas e os estudos versam sobre a possibilidade de aplicar conceitos estabelecidos sobre este novo fenômeno, havendo uma divisão entre os autores em torno do Federalismo, os quais aplicaram esta abordagem julgando ser a governança entre Estados similar à entre a estrutura interna das nações. Por sua vez, os autores de Relações Internacionais tornaram a desenvolver teorias de regimes internacionais