terceira geração do modernismo

Terceira geração modernista brasileira.

A terceira geração modernista teve início com a publicação de Rosa extinta, de Domingos Carvalho da Silva, O engenheiro, de João Cabral de Melo Neto, Predestinação, de Geraldo Vidigal, Ode e elegia, de Ledo Ivo. A geração que começou após o fim da Segunda Guerra Mundial ficou também conhecida como Geração de 1945.
Essa geração desenvolveu temáticas e estéticas diferentes em relação às gerações anteriores. Nas fases precedentes, sobretudo na primeira fase modernista (1922-1930), havia uma grande preocupação em consolidar a Literatura nacional através de elementos que reforçavam a identidade brasileira nas diferentes manifestações artísticas. Os escritores da geração de 45 romperam com esse padrão, apresentando grandes inovações na pesquisa estética e nas formas de expressão literária.
Grandes escritores surgiram nessa geração, por conta do contexto político tranquilo em relação às gerações anteriores. Escritores que puderam focar no trabalho estético e linguístico, pois eram menos exigidos social e politicamente, explorando com mais força a forma literária, tanto na prosa quanto na poesia.
Em 1945, terminada a Segunda Guerra Mundial e, no Brasil, a ditadura de Vargas, o Brasil vivia um período democrático e desenvolvimentista, cujo ápice ocorreu nos anos de governo do presidente Juscelino Kubitschek.
Em virtude da grande diferença do padrão estético inaugurado no Modernismo de 1922, muitos críticos literários consideram a terceira geração como pós-modernista, na qual se pode notar um rigor formal distante do proposto pelos precursores do movimento.
Na poesia, um novo princípio literário surgiu, alterando assim a antiga concepção sobre o gênero: para os pós-modernistas, a poesia era a arte da palavra, rompendo assim com o caráter social, político, filosófico e religioso, muito explorado pela poesia da geração de 1930. Enquanto muitos retomaram a estética parnasiana, outros buscaram uma linguagem sintética e precisa,