Ter uma deficiencia

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Ter uma deficiência é, certamente, um drama pessoal. Seja uma deficiência que permita levar a vida sem muitas limitações, como a cegueira de um olho, ou algo mais limitante, como uma paraplegia ou paralisia cerebral, a deficiência sempre impõe um ônus ao seu portador e, normalmente, também à sua família.
Mas isso não significa que essas pessoas, ditas como “portadoras de necessidades especiais (PNE)” são incapazes. Em geral, deficientes costumam ter a maior parte de suas habilidades, mentais ou físicas, absolutamente normais. São capazes, portanto, de desempenhar atividades no mesmo nível de uma pessoa sem deficiência, sem nenhum prejuízo. É só não querer que eles desempenhem uma atividade que vá diretamente de encontro à sua deficiência.
No entanto, pessoas com deficiência podem ter problemas para entrar no mercado de trabalho, pois muitas vezes os recrutadores podem ter a impressão de que elas são menos capazes do que, de fato, o são. Para melhorar a aceitação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, foi criada a Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991. O artigo 93 da lei exige que um certo percentual do número de vagas de qualquer empresa seja preenchido por deficientes. Mais especificamente:
• 2% das vagas para empresas com até 200 funcionários
• 3% das vagas para empresas com 201 a 500 funcionários
• 4% das vagas para empresas entre 501 e 1000 funcionários
• 5% das vagas para as restantes
Mas no vídeo abaixo (é de 10 de dezembro de 2008, mas a situação do mercado de trabalho é, obviamente, a mesma) aparece um problema: as vagas existem mas, infelizmente, falta qualificação aos deficientes para preencher as vagas. Comentando: não que isso seja exclusivo deste grupo, pois o mesmo costuma ocorrer com pessoas sem deficiência.
Os números mostram que o mercado de trabalho para deficientes está em expansão. Mas será que existe mesmo mercado para todos os portadores de deficiência? É algo difícil de responder. A justificativa de que falta qualificação

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