Teorias Culturais

As teorias culturais exercem um papel de suma importância para a compreensão do estudo da antropologia e para que esta fosse reconhecida como ciência.
Anteriormente a base conceitual sobre as definições de cultura, era fundamentada de forma hipotética, sendo assim de visão abstrata. Com o auxilio das teorias culturais, transformaram-se em leis mais abrangentes e explicativas.
Fazem parte do contexto das teorias antropológicas o Evolucionismo, o Difusionismo, o Estruturalismo, e o Funcionalismo, que nos auxiliam no entendimento das mais diferentes formas de manifestação culturais do ser humano.
Noto que no Evolucionismo existem dois caminhos, um de caráter monogenista que defende que a evolução cultural de forma linear, ou seja, as características das civilizações seguem ao darwinismo. O outro caráter a poligenista aborda uma evolução vinda de diferentes centros culturais, onde as civilizações têm origens diferentes, o que explicaria não só diferenças físicas, mas também diferenças morais entre as civilizações.
O Difusionismo veio para explicar e se contrapor as teorias evolucionistas sobre as diferenças e semelhanças culturais. Compreendi que esta defendia que havia apenas um único centro cultural e que a partir deste centro a cultura teria se difundido para as demais regiões. Porém mesmo essa teoria sendo derrubada, ela cumpriu um importante papel oferecendo uma alternativa para as diversidades culturais batendo de frente com as teorias evolucionistas.
No Funcionalismo, o foco já não era mais a escala evolutiva, mas sim que uma ação só se manterá enquanto continuar a desempenhar um papel vital na sociedade.
A teoria Estruturalista, fundada pelo antropólogo Levi-Strauss, que deu origem ao termo “pensamento selvagem” devido aos estudos realizados com os povos indígenas do Brasil, como por exemplo, a tribo dos Kaingang, prega que tanto os homens primitivos quanto evoluídos estão em mesmo grau de cultura mental.
Levando em consideração os argumentos