Teoria e pratica cambial

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O efeito da valorização do real frente ao dólar também não deixou ileso o desempenho do grupo Votorantim no ano passado e puxou para baixo seu ritmo de crescimento. Há vários anos, o conglomerado exibia taxas de dois dígitos, em alguns deles chegando a próximo de 20%. O número ainda não oficial de 2005 aponta magros 3% de aumento na receita líquida, comparada à do ano anterior. O balanço financeiro do grupo deverá ser divulgado até o fim do mês.

Para este ano, a expectativa é mais otimista - pelo menos 12% de alta. Esse número mantém em linha a taxa média de 14% ao ano, afirma Carlos Ermírio de Moraes, presidente do conselho executivo. "A estabilidade dos indicadores econômicos no mercado interno e a manutenção do ciclo de alta dos preços das commodities vão favorecer os resultados do grupo", diz.

Alumínio, zinco e níquel, produtos com expressivo peso no portfólio do grupo, continuam em ritmo de altas recordes no mercado internacional e não há perspectivas, no curto prazo, do fim do desequilíbrio entre oferta e demanda, pois a China ainda é uma voraz consumidora de matérias-primas. Suco de laranja, do qual o grupo já é o terceiro maior produtor do país, também sinaliza bom ano.

O grupo é um dos maiores exportadores nacionais, com embarques de US$ 1,5 bilhão em 2005. Os principais produtos vendidos ao exterior são alumínio, zinco, níquel, celulose e suco de laranja.

No Brasil, a aposta está na retomada da demanda de cimento e de aço longo por conta do pacote de redução de tributos na construção civil e por se tratar de um ano de eleições, com retomada de obras em infra-estrutura e na área habitacional. Depois de anos estagnado, o consumo de cimento subiu 4% em 2005. Espera-se que vá além disso com o benefício. "Será um ano melhor que o que passou."

Para Carlos Ermírio, o câmbio valorizado é um fator que anula grande parte do crescimento. Em 2005, o grupo trabalhou sob uma visão de dólar médio de R$ 2,55. Acabou em R$ 2,44. Seu planejamento para o

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