Teoria do Valor

Teorias do Valor
De acordo com o texto, foi observado um conflito básico, como denomina o autor Paul Singer, onde se distinguem os partidários da Economia Marginalista dos da Economia Marxista.
Iniciamos com o problema do valor, dito pelo autor como algo básico. A grande diferença entre a economia, que é uma ciência social, das demais ciências sociais, é a possibilidade de quantificação que as demais não possuem. Para tangibilizar esta questão, o autor usa um ótimo exemplo. Em psicologia, fala-se em percepção, emoção, quase sempre de um ângulo qualitativo, e não quantitativo, que essas emoções seriam 3, 6 vezes mais intensas que as outras. Já no caso da economia é diferente, pois ela é capaz de quantificar, se não a atividade econômica, pelo menos seus frutos, ou seja, o produto social. A maior parte das leis econômicas podem ser expressas matematicamente ou empiricamente, como é o caso da lei da oferta e da procura, a lei do valor da moeda etc. Toda essa capacidade de quantificar decorre precisamente da teoria do valor. O valor, tido como um conceito básico na economia, permite a utilização de unidade de medição essencial para, praticamente, todos os fenômenos do mundo econômico. A partir disto, o valor pode ser visto através de duas óticas: Valor-utilidade e Valor-trabalho.
A teoria do valor-utilidade explica a relação entre uma necessidade humana e o serviço ou objeto que a satisfaça. O valor de uma determinada mercadoria, dependerá de sua utilidade ou do nível de satisfação que ela gera aos agentes. A teoria do valor-utilidade parte de um comportamento subjetivo, como visto no texto, não se tratando da verdadeira necessidade do indivíduo, em termos de um critério objetivo. O que interessa é a maneira como as pessoas experimentam essa necessidade, como elas a sentem e isto evidentemente varia de indivíduo para indivíduo.
Os Marginalistas reconheceram o caráter subjetivo do comportamento individual, de que na verdade, há grande variedade nas preferências