teoria do conhecimento

Teoria do conhecimento

HESSEM, Johannes. Teoria do conhecimento: Origem do conhecimento. Trad. Antônio Correia. 5º ed. Portugal: Arménio Amando Editor, 1970.

No texto, Johannes Hessem (1970) descreve de forma objetiva o termo racionalismo defendendo que a razão seria a principal fonte do conhecimento, e afirma ainda que o conhecimento precisar ser logicamente necessário e verdadeiramente universal. Porém apresenta de maneira confusa os argumentos sobre o julgamento da razão, a necessidade lógica e a validade universal, para quando uma coisa tem de ser assim e não de outro modo, consecutivamente e em todas as partes no racionalismo.
Em certo trecho o autor descreve de forma um tanto limitada que, segundo o racionalismo, “todo o verdadeiro conhecimento se funda deste modo, no pensamento” (Ibidem, p. 62) e que os juízos baseados no pensamento, no qual resultam da razão, precisam da necessidade lógica e da validade universal.
A matemática pode ser usada como modelo racionalista do conhecimento por apresentar as características obrigatórias da teoria não dependendo da experiência para firmar sua tese, além disso, faz parte da origem do racionalismo como importante forma de conhecimento e como o próprio autor diz “quase todos os representantes do racionalismo procedem da matemática” (Idem).

Hessem afirma que Platão supostamente seria a forma mais antiga do racionalismo, e que para ele poderia haver outro mundo – chamado suprassensível, o mundo das ideias – onde existiria uma relação com a realidade empírica e a consciência cognoscente. E ao longo do tempo muitos outros filósofos se destacaram com a concepção racionalista, como Plotino, Santo Agostinho, o francês Malebranche na Idade Média, o italiano Gioberti no século XIX, Descartes, o fundador da filosofia moderna e seu seguidor Leibnitz merecem destaque por seus conceitos.
O empirismo é a antítese do racionalismo. Enquanto esse último admite a razão como verdadeira fonte de conhecimento, o empirismo