Teoria de Transição e mudança
A Teoria Estruturalista é uma teoria de transição e de mudança, em que o campo todo parece estar em um estado de crescimento acelerado, faltando uma exata definição dos componentes e relações que a Teoria de Sistema definiu posteriormente. Os estruturalistas queixam-se frequentemente de que certas áreas de estudo carecem de definição, como no estudo do ambiente, das relações interorganizacionais etc. O estruturalismo não é propriamente uma teoria, mas, antes de tudo, um método que Lévy-Strauss trouxe da linguística (Ciência que estuda os fenômenos ligados à aquisição, funcionamento e uso das línguas naturais) e introduziu nas ciências sociais com bastante êxito. Esse método estendeu-se à Economia, Psicologia, Sociologia, até chegar à Administração. No fundo, a idéia de integração dos elementos numa totalidade, como apregoa (divulgar, pregar, dizer em voz alta) o estruturalismo, é a mesma idéia básica que sustenta a Teoria dos Sistemas: a compreensão da interdependência recíproca de todas as organizações e da conseqüente necessidade de integração. A própria palavra sistema dá idéia de plano, método, ordem, organização.
Os autores estruturalistas são muitíssimos conhecidos e a sua contribuição é enorme para o campo da teoria administrativa. A tentativa de conciliação e integração dos conceitos clássicos e humanísticos, a visão crítica do modelo burocrático e seu desenvolvimento teórico, a ampliação da abordagem no estudo das organizações envolvendo o contexto ambiental e as relações interorganizacionais (variáveis externas), além de um redimensionamento das variáveis organizacionais internas ( a múltipla abordagem estruturalista) e o avanço rumo a abordagem sistêmica, são aspectos que marcam profundamente a teoria administrativa. O estruturalismo representa uma nítida trajetória à abordagem sistêmica.
Teoria de crise
A Teoria Estruturalista é denominada "teoria de crise", pois tem mais a dizer sobre os problemas e