Teoria das inteligências

As Inteligências Múltiplas – Uma Reflexão

As bases do conhecimento humano são muito amplas. Há inúmeros fatores que influenciam a motivação. A teoria das inteligências múltiplas, de Howard Gardner (2000), aborda a capacidade intelectual de uma forma muito consistente. O estudo de Gardner está fundamentado na Teoria Cognitiva, afirmando que cada indivíduo tem habilidades naturais marcantes que se manifestam através da presença de uma situação problema, e é provável que a habilidade de maior destaque se fará presente. Influenciado por Piaget, Gardner, psicólogo construtivista, trata dos modelos mentais que guardam em si as motivações inatas dos indivíduos, uma vez que aborda a capacidade cognitiva. Através de seus estudos, Gardner traduziu as múltiplas capacidades em oito inteligências, evidenciando que a classificação implica no entendimento que os indivíduos apresentam facilidade incomum em uma das oito inteligências. Gardner afirma que os testes de QI podem prever o sucesso acadêmico do indivíduo, mas jamais o desempenho futuro, pessoal e profissional. Esses testes norteiam-se essencialmente pelas habilidades lógico-matemáticas, não consideram as outras habilidades estudadas, comprovadamente existentes. A avaliação das pessoas apenas com lápis e papel é extremamente limitada, se faz necessária uma avaliação mais criativa, abrangendo todos os sentidos, que quebre paradigmas tradicionais, isso com certeza não é tarefa simples de realizar. Todo estudo relacionado às inteligências que Gardner desenvolveu está baseado em modelos que se relacionam com funções orgânicas dos indivíduos. Esses desenvolvem suas habilidades a partir do sentido do corpo mais apto para o aprendizado, são traduzidos como, “modelos de aprendizagem”:

- Visual – entendimento de fenômenos através da visão - Auditivo – entendimento de fenômenos por percepção auditiva - Cinestésico – entendimento de fenômenos através da dinâmica: toque, fala, manipulação.

As Inteligências