Teologia

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
Bacharelado em Direito
Teologia
Prof Antônio

TEOLOGIA

GOIÂNIA
2014
Fé e Razão
Ter fé é acreditar que alguma coisa é verdade quando não se pode ter nenhuma certeza de que o seja. Todas as religiões pressupõem um certo grau de fé, visto que a verdade religiosa não é uma verdade que possa ser “pro­vada”. Contudo, a fé costuma basear-se em alguma evidência convincente para o fiel.
Muitas pessoas preferem a “razão” à “fé”, pois a razão parece segura e a fé se mostra vaga e obscura. Na vida cotidiana, fé e razão caminham juntas.
Filosofia Grega e Religião Cristã
As duas principais influencias sobre as ideias basilares da cultura oci­dental são a filosofia grega e a religião cristã. A filosofia grega deu ênfase à razão e a religião cristã à fé.
Os primeiros séculos da era cristã testemunharam um constante esforço dos pensadores cristãos primitivos, os padres da igreja, no sentido de harmoni­zar filosofia grega e fé cristã. Eles fizeram isso por vários motivos: A filosofia grega era parte do clima da época; A igreja cristã desejava mostrar-se intelec­tualmente respeitável perante o mundo antigo; Os padres da igreja descobriram que tinham de esclarecer questões filosóficas para as quais não havia respos­tas evidentes na Bíblia.
O mais notável entre os primeiros padres da igreja foi santo Agostinho, conhecido como Agostinho de Hipona, cidade do norte da África. Sua impor­tância como escritor e pensador é monumental. Dele veio a mais forte influen­cia sofrida pela igreja ocidental, que falava o latim.
Uma grande historia de conversão
Agostinho (354-430 d.C.) nasceu em Tagaste, norte da África. Sua mãe, Monica, era cristã; seu pai, porem, era pagão. Aos 16 anos, foi estudar direito em Catargo, mas em 375 começou a dedicar-se à filosofia, como resultado da leitura de Hortêncio, de Cícero. Converteu-se ao culto maniqueu e tornou-se professor de retórica.