Tenentismo

TENENTISMO
Tenentismo foi o movimento político-militar que, pela luta armada, pretendia conquistar o poder e fazer reformas na República Velha. Era liderado por jovens oficiais das Forças Armadas, principalmente tenentes.
Os tenentes queriam: moralização da administração pública e o fim da corrupção eleitoral; reivindicavam o voto secreto e uma Justiça Eleitoral confiável; defendiam a economia nacional contra a exploração das empresas e do capital estrangeiro e desejavam uma reforma na educação pública para que o ensino fosse gratuito e obrigatório para todos os brasileiros.
A maioria das propostas do tenentismo contava com a simpatia de grande parte da classe média urbana, dos produtores rurais que não pertenciam ao grupo que estava no poder e de alguns empresários da indústria.

AS REBELIÕES TENENTISTAS
O ciclo dos movimentos tenentistas armados teve início em julho de 1922, com a Revolta do Forte de Copacabana. Ocorreram ainda as Revoluções Paulista e Gaúcha, de 1924, e a Coluna Prestes, de 1925 e 1927.
A Revolução de São Paulo, de 1924, foi motivada, entre outros fatores, pelo aumento assustador do custo de vida entre os anos de 1923 e 1926.
Em outubro de 1924, o movimento paulista ganhou a adesão do tenente Luís Carlos Prestes, que se rebelou no Rio Grande do Sul. Vários revoltosos paulistas se juntaram a Prestes e compuseram a Coluna Prestes, que realizou pelo interior do Brasil uma verdadeira peregrinação revolucionária até os primeiros meses do último governo da República Velha, o de Washington Luís.

REVOLTA DO FORTE DE COPACABANA (1922) A primeira revolta tenentista se iniciou em 5 de julho de 1922. Foi a Revolta do Forte de Copacabana, que contava com aproximadamente 300 homens. Liderados pelos tenentes, os homens do forte revoltaram-se e decidiram impedir a posse do presidente Artur Bernardes.
Tropas fiéis ao governo imediatamente cercaram o Forte de Copacabana, isolando os rebeldes. Não havia condições para resistir. Entretanto,