tecnologia na edicação

De acordo com James D. Finn (1960), quando se trata de tecnologia, deve-se levar em consideração não só a tecnologia em si, as máquinas, mas o processo e a maneira de pensar a que isso acarreta. A tecnologia inclui processos, sistemas, direção e mecanismos de controles, e um modo de encarar problemas, quanto ao seu interesse e dificuldade, à praticabilidade das soluções técnicas e aos valores econômicos. Por isso, é necessário estar preparado para o impacto em que a tecnologia produz no processo de ensino.
Conforme Hoban (1969), Finn é dito como o responsável pelo termo tecnologia da instrução, ao considerar a utilização de filmes, laboratórios de línguas, transparências, retroprojetores, ensino por meio de televisão e outras tecnologias. Já em 1964, B.F.Skinner adota o termo tecnologia do ensino, onde a análise experimental do comportamento produz uma tecnologia do ensino a partir da qual podem ser deduzidos programas, esquemas e métodos de instrução.
Pfromm (1976) explica que a tecnologia da educação originou-se na aplicação por meios materiais e equipamentos audiovisuais e a instrução programada, e meios de individualização de aprendizagem. O autor ainda esclarece a importância de considerar na tecnologia da educação, na teorização e na pesquisa como na prática, a análise de sistemas, à cibernética, a teoria e pesquisa em comunicação e a teoria e pesquisa em psicologia da aprendizagem que se apoiam nos estímulo – resposta.
Dentro desse conceito, existem quatro características básicas: a aplicação sistemática de princípios científicos derivado da análise comportamental; conjunto de materiais e equipamentos mecânicos ou eletromecânicos; o uso de meios de comunicação em massa; sistemas homem-máquinas.
Há barreiras claras para concretizar a transição da cultura educacional para educação tecnológica, segundo Finn. “Na educação é uma cultura primitiva ou subdesenvolvida convivendo com culturas tecnológicas altamente sofisticadas” (Finn e outros, 1962).