Tecnica de ptc
Sensibilidade ao PTC
Trabalho apresentado à disciplina Genética do 2º semestre do curso de graduação em Biomedicina do Centro Universitário de Amparo - UNIFIA, sob orientação do Profº Dr.
INTRODUÇÃO
Os seres humanos são capacitados a distinguir cinco tipos de sabores: amargo, doce, azedo, salgado e umami (originado pelo glutamato); sendo que esta habilidade é de extrema importância para a nutrição e sobrevivência dos indivíduos.
Assim, indivíduos que são insensíveis possuem genótipo homozigoto recessivo, (tt). As outras quatro formas alélicas (T1, T2, T3 e T4) expressam uma variabilidade entre indivíduos sensíveis, desde as categorias intermediarias até as mais sensíveis. A classificação do gosto foi dividida em três grupos: insensíveis, sensíveis e supersensíveis e foi descrita no estudo realizado por Drewnowski e colaboradores em 2001.
Estudos sugeriram que a sensibilidade para feniltiocarbamida era uma característica hereditária, seguindo um modelo Mendeliano simples no qual a sensibilidade a feniltiocarbamida seria determinada por um gene dominante (T), onde os indivíduos insensíveis teriam dois alelos recessivos (tt), os sensíveis seriam heterozigóticos com um alelo dominante (Tt) e os supersensíveis teriam dois alelos dominantes (TT) (Bartoshuk, 1980). De acordo com este modelo, alguns estudos relataram que quando os pais fossem insensíveis, nenhum dos seus filhos seriam sensíveis (Drewnowski, 2000).
No entanto, estudos recentes mostraram que o gene responsável pelo desenvolvimento da feniltiocarbamida está no cromossomo 7 e possui 5 formas alélicas, onde uma delas (t) condiciona a insensibilidade a feniltiocarbamida, sendo recessiva em relação a outros alelos. Assim, indivíduos insensíveis ao feniltiocarbamida possuem genótipo (tt), as outras 4 formas alélicas (T1, T2, T3 e T4) determinam uma expressividade variável entre os indivíduos sensíveis, que vai desde condições intermediarias ate a mais sensível. Ou seja, elas formam