TARO INTRODUC A O

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INTRODUÇÃO
Muitos pesquisadores surgiram, passaram, outros virão, dando suas contribuições a esse interessante e misterioso estudo. A concepção purista de um Tarô que tenha nascido nos braços do esoterismo é, no mínimo, pretensiosa, pois o Tarô não pertence necessariamente a nenhuma linha de pensamento ou sistema estabelecido. O Tarô, enquanto veículo livre de co-relações, é um alfabeto simbólico para orientar o homem em sua jornada. Pode ter nascido na arte de um povo, comparativamente as runas, alfabeto dos vikings e também seu oráculo, como no berço de uma civilização perdida e mesmo na cultura e nos ritos de alguma sociedade. Muitos dos contextos esotéricos e espiritualistas, que sobrevieram principalmente a partir do século XVII, deram margem à maior parte da literatura que temos sobre o Tarô, e devemos considerá-las como um legado de pesquisadores e não como regra para estudos ou pesquisas. Toda a literatura que trata do Tarô, seria, por assim dizer, um tratado, uma abordagem do baralho através da ótica de seus pesquisadores, trazendo importantes toques e insight para o estudante do assunto. Mas, definir a regra de que o Tarô é só um oráculo, implicará em leviandade, preconceito e até mesmo num embotamento para vislumbrar outros caminhos que o Tarô oferece. Estudar o Tarô é observar, com a mente aberta e o discernimento dirigido, todas as associações e maneiras de como pode ser utilizado, livre de determinismos ou concepções afirmativas. Vale lembrar que o Tarô é uma experiência pessoal, onde cada um pode criar suas próprias regras ou convenções, apenas para efeito de pesquisas e consultas de cunho pessoal.
Enfim, podemos seguir até o pensamento de um ocultista ou um pesquisador, mas jamais deveremos nos identificar com ele a ponto de não aceitarmos outras propostas.
O Tarô reflete o indivíduo humano e seu estado e esse, o meio em que esta individualidade esta inserida. Não que suas lâminas espelhem o processo em si, mas evocam o estágio em que esta