Síntese o Diabo e a terra de Santa Cruz

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE HUMANIDADES
UNIDADE ACADÊMICA DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: CIVILIZAÇÃO IBÉRICA
PROFESSOR: LUCIANO QUEIROZ
HERIKA

Síntese do texto o Diabo e a terra de Santa Cruz

Durante a expansão marítima, os europeus dados à imaginação compararam as suas novas colônias a um paraíso terrestre, inicialmente foi o continente asiático, mas, com o aumento da expansão esse paraíso foi se deslocando para a América e mais especificamente para o que é hoje o Brasil. Devido a sua paisagem diversa exuberante, seu clima ameno e sua extensão territorial, essa nova colônia foi adquirindo o caráter edenizador, sendo deveras narrada nos relatos de viagem como de Thevet e Léry. A expansão ocidental foi caracterizada pela bifrontalidade, domínio de novas terras no perfil político e econômico, e conquistando fiéis no perfil religioso. Essas missões religiosas além do objetivo de cristianizar esses povos tinham como forma de conquista e colonização. Quanto mais almas o colono obtivesse mais riqueza ele teria, ou seja, a cristianização estava diretamente ligada à colonização. Os portugueses se achavam escolhidos por Deus e dessa forma tinham o direito de produzir riquezas materiais explorando sua natureza. Entretanto, essa ideia de paraíso terrestre se restringia à paisagem, aos nativos eles eram retratados com uma imagem de demonização, vistos como seres inferiores e semelhantes a animais. Quando o continente começa a ser mais explorado, a sua edenização começa a ser ameaçada, com o aparecimento de novas plantas, ventos fortes, chuvaradas, mas principalmente de homens e bichos muito estranhos. Os europeus acreditavam que os homens de terras longínquas constituíam outra humanidade, fantástica, mas, porém, monstruosa. Colombo acreditava que no interior da terra existiam homens de um olho só, e outros com focinhos de cachorro, homens com o pé só, gigantes e entre outros. O imaginário