Síntese do livro - Movimentos populares na idade média

1900 palavras 8 páginas
Os homens de outros homens.
Marco inicial que separa a história antiga da história medieval é a queda do Império Romano, ocorrida no ano de 476 da nossa era. Em Roma, os imperadores, os senadores, as famílias abastadas de grandes proprietários de terras e os ricos mercadores viviam nas cidades, mas o produto de sua riqueza era obtido com base na exploração do trabalho escravo proveniente do campo. A crise dessa estrutura socioeconômica escravista transformou lentamente o panorama geral da Europa, dando origem a uma estrutura nova, denominada feudalismo, que se desenvolveu no período medieval. O Império Romano estava desmoronado. Os abastecimentos dos instrumentos vivos de trabalho foram diminuindo. Ao longo dos séculos IV e V, tanto os problemas internos como os problemas externos atuaram conjuntamente na sociedade, acelerando o processo de desfragmentação em curso. Com a queda de Roma o pode político se tornou descentralizado. Após o século V, a autoridade política deixou de ser exercida apenas por um chefe, passando a haver vários reis, cada um em seu próprio reino. Nos séculos XI e XII, a autoridade dos príncipes locais foi afetada por esse processo de enfraquecimento dos poderes centrais. O poder, nessa época, chegou ao limite da fragmentação, ficando sob controle de poderes localizados em cada condado, ducado, enfim, em cada um dos milhares de domínios senhoriais existentes. O conceito era desconhecido da Idade Média. Foi inventado pelos críticos da nobreza, entre os séculos XIX e XX. Onde se designa o modo de organização social baseado em relações pessoas de dependência. Na nobreza existia a relações entre “senhores” e “vassalos”, um oferecendo um “feudo” em troca de fidelidade e apoio do outro. A igreja, representante da religião oficial adotada na Europa desde o século IV, foi à única instituição que conseguiu manter-se unida, adquirindo enorme independência em relação aos reis.
Novos Homens, novo tempo.
A sociedade feudal na falta de poderes

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