Síntere Karl Marx e Milton Santos

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O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade. Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. Abusivamente mencionado o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos frutos são os novos materiais artificiais que autorizam a precisão e a intencionalidade.
Dados de um mundo físico fabricado pelo homem, explicações mecanicistas para a produção da história humana. Fundamentos é a informação e o seu império alicerçado na produção de imagens e do imaginário, ao serviço do império do dinheiro, fundado este na economização e na monetarização da vida social e da vida pessoal.

Para escaparmos da crença que esse mundo é verdadeiro, é necessário considerarmos a existência de três mundos num só.
1. A globalização como fábula
2. A globalização como perversidade
3. Uma outra globalização

O mundo tal como nos fazem crer: a globalização como fábula

“Este mundo globalizado, visto como fábula erige como verdade certo número de fantasias, cuja repetição, entretanto, acaba por se tornar uma base aparentemente sólida de sua interpretação.” Maria Conceição Tavares, Destruição não criadora, 1999.

Mito da aldeia global (fazendo crer na difusão instantânea de notícias, e que todas as pessoas tem acesso).
Encurtamento das distâncias - para aqueles que realmente podem viajar (difunde a noção de tempo e espaço contraído), como se o mundo estivesse ao alcance da mão de todos.
Mercado global capaz de homogeneizar o planeta, na verdade as diferenças locais são aprofundadas.

A uniformidade está a serviço dos atores hegemônicos, mas o mundo se torna menos unido, e o sonho. Da cidadania universal mais distante. Culto ao consumo é estimulado.

Morte do Estado, na verdade, fortalecimento para atender aos reclamos da finança e de interesses internacionais, em detrimento dos cuidados com as populações cuja vida de torna mais difícil. Tudo para sustentar a “bondade” dos presentes processos da globalização, o que gera a ideologização

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