Suscitar no aluno o pensamento crítico acerca das recentes manifestações populares no Brasil.
A violência no Brasil se torna cada dia, mas comum em nosso meio, o governo de certa forma tem sua culpa, pelo fato de, por exemplo, um menor infrator quando comete um roubo ou mata alguém, a lei o protege em vez de corrigi-lo dão brechas para continuar infligindo a Lei.
A violência é, seguramente, um dos mais graves e preocupantes problemas do Brasil nos dias atuais. Ela afeta todas as classes sociais e todos os grupos etários do País. No entanto, os mais atingidos pela falta de segurança nas cidades brasileiras são as crianças, os adolescentes e os jovens.
Nos últimos anos, diversos estudos vêm mostrando que a violência se transformou em uma das principais causas de morte na juventude. Dados da pesquisa “Mapa da Violência III”, produzida pela UNESCO, indicam que enquanto a taxa global de mortalidade da população brasileira caiu de 633 para 573 em 100 mil habitantes entre 1980 e 2000, aquela relativa aos jovens passou de 128 para 133 no mesmo período. Percebe-se que a mortalidade juvenil também mudou seu perfil nas últimas décadas. Atualmente são as causas externas, sobretudo os homicídios e os acidentes de trânsito, as maiores responsáveis por mortes nesse grupo populacional. Em 1980, tais fatores já representavam 52,9% do total de óbitos nessa faixa etária. No ano 2000, as causas externas originaram 70,3% das mortes na juventude.
O debate sobre a violência tem ocupado lugar de destaque na agenda pública brasileira, o que já é um sinal positivo. Mas infelizmente as soluções para essa questão não podem ser imediatistas. Além dos investimentos maciços na política de segurança pública, é fundamental adotar ações capazes de atacar um dos mais lamentáveis problemas do Brasil: a desigualdade social. De acordo com estatísticas do IBGE, o 1% mais rico da população brasileira acumula o mesmo volume de rendimento dos 50% mais pobres. E um recente estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revelou o que