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Entoar essa música é entrar em um filme mágico!
Em plena época de ouro do cinema mudo, Don Lockwood é um astro. Ele e sua eterna mocinha, Lina Lamont são o casal de ouro de Hollywood. Don tem tudo que sempre desejou, e lutou, desde o tempo que fazia shows em cabarés com seu amigo inseparável, Cosmo Brown, e em um encontro pra lá de inusitado com a mulher de sua vida, a linda e aspirante a atriz Kathy Selden. E desse encontro nasce uma relação inicial de “gato e rato”, despertando a ira de Lina, que até então era apontada como par romântico na vida real de Don. E então entra em cena o melhor ingrediente do filme, a transição da era de filmes mudos para o cinema falado, o que leva a uma farsa envolvendo os protagonistas, até um desfecho digno de Hollywood!
Um filme belo! Tanto visualmente falando, como musicalmente. O filme conta a história de Don a partir de flashbacks de sua trajetória até estrelado e a luta para os atores se acostumarem ao cinema com falas e músicas. Algumas passagens são verdadeiros shows. Mas o que encanta além das músicas e das excelentes performances de Gene Kelly, Debbie e Donald O’Connor, é o senso de humor em diversas passagens. O filme é um musical, mas diferente do que as pessoas reclamam de musicais não há a monotonia (com exceção de uma das últimas cenas, uma espécie de sonho de Don, que até mesmo eu, uma fã incondicional do filme, acho cansativa, embora seja de suma importância para o que representou a transição do cinema mudo para o falado em Hollywood!) .Muito pelo contrário, há muito humor nas cenas, principalmente quando há a participação de Donald O’Connor, no papel de Cosmo, o que lhe rendeu o prêmio de Globo de Ouro de Melhor ator Coadjuvante, totalmente merecido.

Algumas curiosidades do filme valem a pena serem ditas: O roteiro de Cantando na Chuva foi escrito apenas após a escolha das canções que fariam parte do filme. A chuva que aparece no filme enquanto Gene Kelly canta “Singin’in the rain” na verdade não apenas