suinocultura doencas
Vários estudos epidemiológicos foram realizados no Brasil a partir de 1995, principalmente em plantéis de granjas que importaram suínos e das granjas GRSC, e não foi possível identificar o vírus da PRRS ou a doença clínica. Os testes sorológicos (ELISA) utilizados nestes estudos são muito sensíveis e não se constatou a infecção nos rebanhos brasileiros. Portanto, até o momento não existem evidências sorológicas e/ou virológicas da presença desta doença no Brasil.
Doença de Aujeszky
A doença de Aujeszky existe no rebanho brasileiro desde 1912 e em determinadas regiões ocorre de forma esporádica. No Brasil a vacinação contra a doença de Aujeszky é permitida. Para controle oficial é somente permitido o uso de vacinas deletadas para a glicoproteína gE viral. Em Santa Catarina, onde a infecção até a década de 90 atingia cerca de 1% das criações, a partir de 2001 foi implantado um programa de erradicação da infecção nos rebanhos suínos, que também foi seguido pelos outros Estados da região Sul. Nessa região não existem relatos da doença nos últimos 12 meses, comprovando o sucesso do programa. Programas de erradicação semelhantes para esta infecção estão sendo implementados em outros Estados onde a suinocultura tecnificada é importante.
Salmonelose
A salmonelose clínica por Salmonella cholerasuis é rara nos rebanhos tecnificados do Brasil. Entretanto, os suínos se infectam com uma variedade de sorovares, que não causam a doença clínica, mas podem ser importantes fontes de contaminação para os produtos finais. A prevalência destes sorovares nos suínos de abate é maior que 50% e as sorovares mais freqüentes são a Typhimurium, Agona, Derbey, Bredney e Panamá. A S. Typhimurium é a segunda mais importante nas infecções alimentares em humanos. Isto enfatiza a necessidade e importância de implementar programas de controle, tanto nas unidades produtoras como no transporte, abate e interior dos abatedouros.
Toxoplasmose