Suicídio - émile durkheim

1173 palavras 5 páginas
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No dia 8 de abril de 1994, o eletricista Gary Smith, que fora à casa do músico Kurt Cobain para instalar um sistema de segurança, encontrou o corpo do músico ensanguentado e estendido no chão de dentro da estufa da mansão em Seattle, Estados Unidos. Kurt, que enfrentava uma grave depressão e sofria com a dependência de heroína se matara três dias antes com um tiro de espingarda.

O suicídio aos 27 anos de Kurt Cobain, que era guitarrista e vocalista do grupo de rock americano, Nirvana, provocou mais reações de tristeza do que de espanto em seus fãs. O suicídio do astro parecia óbvio para todos os que estiveram com ele em seus últimos dias de vida, que a tragédia não tardaria para acontecer.

Cobain foi um artista talentoso, que captou em letras viscerais os problemas de sua geração. Suas músicas frequentemente lidavam com o tema da alienação da juventude e da falta de perspectivas. Mas, em contrapartida, anteciparam um caminho sem volta. Os três LPs no Nirvana (Bleach, Nevermind e In utero) são exercícios de poesia carregada de pessimismo e rancor. Em Negative Creep, sucesso do primeiro álbum, Cobain se autoproclamou um drogado. Em In utero, último álbum do grupo, Cobain chegou a mencionar suicídio na pessimista Milk it: “Veja o lado bom... é suicídio”.

Kurt Cobain sempre foi uma pessoa problemática, que jamais conseguiu lidar com a fama que sua música lhe proporcionou. Ele se sentia vítima do sistema ganancioso das gravadoras e do mundo do rock. Quanto mais famoso ficava, mais amargo se mostrava aos olhos dos amigos. Em apenas dois anos ficou milionário e recebeu o título de rockstar, coisa que desprezava. Afinal, foi o ódio ao sistema a principal razão pela qual fundou o Nirvana.

Em uma entrevista no início de 1994, Cobain afirmou que usava drogas como “passatempo” e “antídoto para a monotonia da vida”. Ele dizia que não tinha mais ânimo para nada, sentia-se deslocado no papel de modelo para a juventude.

Com a morte

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